terça-feira, 9 de outubro de 2012

É sempre alguém que chega e me des
                                                          con
                                                             certa,
bem
....depois
de eu ter consertado meu mundo

É sempre assim,
chega mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez, uma vez mais, vez mais uma, vez uma mais, uma vez, mais uma vez, era uma vez, uma vez mais, uma vez mais, mais uma vez, mais uma vez
e me vira do -osseva-,
me reveste de não sei o quê
e me deixa cheio de segredossss, 
que deixo escapulir sorrateiro
Como sopro de vento
IN
     constante
Nem fica, nem vai de vez,
vez em quando vai
quando em vez vem

E eu não saio do lugar,
fingindo
tão bem,
também,
reagir a isso tudo

Já nem questiono mais pra onde vou,
e nem procuro outros caminhos
Estou perdido, assim como os perdizes...
Perco-me no céu, me misturo às pipas
Eu tenho mesmo o hábito de                                              perder
Estou des-falecendo como quem (r)espira(l)
e finge
viver
Estou agora
exatamente chorando
Exatamente 
no trem que passa às onze e meia
Atrasou

Chorando assim,
como se soubesse o porquê
E nunca sei disso,
daquilo,
de mim,
quem dirá
de ti (?)

Uso tanto nunca
e tanto sempre,
tanto tanto 
que às vezes penso que não
me convém
e penso também nas ex-pirais. 
Ins-piro, sus-piro
Penso nos pardais,
sempre no fio, brincando de corda bamba
E nos perdizes que se                                                perdem...                                                                                  
                                                                             

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